Com certeza você já viu algum vídeo na internet sobre treinos de até 10 minutos para emagrecer, secar a barriga, levantar o bumbum, definir o corpo todo etc. Os resultados prometidos parecem ótimos, não é?
Mas será que é possível obter esses benefícios em tão pouco tempo de atividade física?
De acordo com os especialistas, esses treinos curtos normalmente são feitos em alta intensidade --os famosos HIIT -- e realmente são eficazes para a saúde. No entanto, não dá para confiar nessas promessas de que em pouco tempo você estará com o abdome trincado. Afinal, para conseguir isso é preciso aliar exercício com boa alimentação.
Mas dá para emagrecer com esses treinos?
Bom, primeiro é preciso entender que, grosso modo, para perder peso é necessário ter um déficit calórico. É uma questão matemática: você precisa gastar mais energia do que consome.Ou seja, não há milagre ou um treino específico com poder de detonar gordura. “Todos os exercícios de curta duração e alta intensidade promovem queima calórica. Agora, se você vai emagrecer ou não depende de como se alimenta”.
Treinos curtos são tão eficazes quanto os longos
Há uma série de estudos que atestam a eficácia dos treinos intensos e curtos. Um deles, publicado no PLoS One, mostrou que treinar 10 minutos traz os mesmos benefícios para a saúde que passar 50 minutos malhando.O HIIT não é para todo mundo
Para que o exercício traga o efeito esperado, quanto mais curto o treino, maior deve ser sua intensidade. Isso aumenta os riscos do treinamento. “Em tese, todo mundo pode fazer atividade física. Mas há pessoas que tem problemas de saúde e não sabem. Por isso, a importância de procurar um médico, principalmente cardiologista, já que essas atividades podem provocar um infarto ou AVC em alguém com problemas no coração”, alerta Santiago.Os movimentos mais rápidos e intensos também podem gerar lesões ortopédicas, principalmente se não forem executados com boa técnica. “Se é um treino com muitos saltos, desce e sobe, e isso é feito em alta intensidade, a chance de trauma e contusão aumenta. Por isso, é importante o acompanhamento de um profissional de educação física”, finaliza.
Essa matéria foi baseada no VivaBem
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